sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Corpo Humano e Identidade



O que dizer deste processo? Gratificante, prazeroso, produtivo... me sinto muito a vontade trabalhando sob esta temática. Tema de minha pesquisa, continuo descobrindo-me quando trabalho com os adolescentes. Trabalhamos primeiramente com música: os alunos da 8ª  série receberam uma folha contendo sentenças e cada sentença deveria ser respondida com versos de músicas, por exemplo: Minha vida é........ Após cada um socializar cantando entreguei letras de músicas de MPB e cantamos coletivamente acompanhados por violão. A atividade foi de emoções intensas, a cada música conversávamos sobre a vida, suas maravilhas e mazelas.




Após realizamos a dinâmica da Xícara e do café. Xícaras formas dispostas no centro da mesa, sendo uma para cada aluno e cada uma de cor, forma, materiais diferentes, todas com o mesmo conteúdo. Nesta vivência aromática, cada adolescente escolheu sua xícara, justificando a escolha e descrevendo o objeto. Desta forma, chegamos a conclusão que muitas de nossas escolhas são feitas pela aparência (Esta era a xícara mais bonita, moderninha) ou por conveniência (esta era a que mais tinha café dentro).








Mostrei a eles várias representações do corpo humano de diversos períodos da história da arte, com o objetivo de mostrar o eu era cultuado e valorizado em cada época. Assistimos a alguns vídeos que demonstram como a modernidade cultua o corpo humano (regimes, cirurgias, manipulações de imagem, marcas, publicidade).


 







 
 Realizamos também a análise visual e produção de autorretrato bidimensional.


E enfim, a aula mais esperada. O momento de construir o autorretrato tridimensional: a máscara de gaze gessada. Momentos de coleguismo, altruísmo, empatia e de muitas sensações (quente, frio, meleca, arrepios).





Trabalhamos também as proporções áureas, rememorando os ideais de beleza gregos.







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